Amigos,
Esse é o trabalho autoral do amigo Ross Tickler.
Ele inaugura um espaço aqui dedicado a produção autoral de
todos os leitores e seguidores deste blog que se interessarem para tal.
O nome do espaço é SEU TRABALHO.
Caso queria conhecer mais sobre o trabalho do nosso amigo
Ross Tickler visite o blog dele chamado "Um tickler na madrugada":
"https://ticklerross.wordpress.com/"
Na verdade eu nunca tinha relacionado cócegas com algo
sexual, apesar de ter passado por diversas situações onde me fizeram bastante,
desde a infância. Lembro de um namorado que já me amarrou para fazer e outro
que também fazia bastante, inclusive na hora do sexo, mas eu acho que nunca
pensei que talvez isso fosse um fetiche deles, mas sim algo de brincadeira e
etc. Talvez por não ser sido um fetiche meu eu nunca tinha pensado nesse
assunto. Porém, dia desses passei por duas situações que mostraram o quanto
isso pode ser feito de forma torturante, por dois lados diferentes o assunto
chegou até mim. Um dos lados foi por uma pessoa que nunca teve nenhuma
experiência de Bdsm e queria experimentar amarras e torturas, mas algo mais
leve do que espancamento, sendo cócegas sugestão da própria pessoa. Para poder
estudar mais sobre como fazer isso acabei entrando em grupos sobre o assunto,
onde recebi algumas propostas para passar por sessões também, sendo uma delas
com um cara que considero hoje um ótimo amigo.
Quado nos conhecemos ele ficou temeroso de que eu o achasse
sem graça por vestir roupas "caretas" e ser mais velho que eu. Bom,
todo mundo sabe que eu não dou bola para essas coisas de roupas e etc, vista-se
como lhe faz bem, afinal, é isso que eu faço também. Não é comum que as pessoas
acabem me tomando com uma imagem mais intolerante ao que é "certinho"
por eu usar cabelo colorido, ter tatuagem e piercing, mas honestamente para mim
isso não significa nada. Conversamos, ele me contou um pouco sobre como
funciona esse fetiche e acabei por perceber que talvez fosse uma ótima ideia.
Um problema que tenho com surras é que adoro a ideia de apanhar, mas sou bem
resistente com dor, o que acaba "estragando" as sessões por eu não me
sentir tão intimidado. Apesar disso eu adoro levar gente que gosta de me
torturar para me ver fazendo piercing e tatuagem e bom, tapa na bunda pra mim
vale não só pela dor, mas pela condição toda que envolve, ah, amo tapa na
bunda! Cócegas parece algo bobo, mas me deixa muito mais em situação de tortura
do que apanhar. Nossa, eu sinto demais e em muitas partes do corpo, sempre
acabo sem ar, me debatendo, achei que talvez fosse uma experiência mais próxima
de me sentir torturado de verdade e já adianto que no final das contas foi.
Ele me explicou que costumava fazer com pessoas amarradas e
bom, Bondage é vida. Também curtia vendar pessoas, o que eu sempre curto porque
nunca sei de onde vai vir o estímulo de quem me domina, se a pessoa está
pegando algum objeto, onde vai tocar e etc. Ele explicou também que dá para
amordaçar caso seja um local ou horário de necessidade de evitar barulho. Como
fomos para um motel fiquei amarrado e vendado mesmo.
Ele começou com um pincel (ou pelo menos eu acho que era um
pincel) deslizando nas minhas orelhas e pescoço. Logo senti que queria deixar
uns risinhos escapar e aquele pincel passeando na minha pele me deixou
questionando se era mesmo uma boa ideia ou se eu não iria enlouquecer no
processo. Tentava esconder as orelhas e o pescoço girando de um lado para o
outro, o que acabou não servindo para nada porque logo ele atacava o outro
lado. Tentava segurar o riso de pirraça mesmo, não queria que ele sentisse que
eu estava sofrendo tanto no processo, mas ele torturava sem deixar espaço e
enquanto isso falava comigo, fazendo aquele barulhinho de "cutchi
cutchi". Em seguida desceu as mãos para minha barriga e cintura,
dedilhando minhas costelas em exposição e esfregando o pincel no meu umbigo e
virilha. Foi aí que não aguentei e comecei a rir alto e pedir para parar. Aquele
cara tão simpático, gente fina, simplão de de bem com tudo tinha virado um
carrasco dos brabos e que não ia parar enquanto não me deixasse doido! A essa
altura a risada já estava solta e ele ia falando o quanto estava conseguindo me
dar uma lição, o quanto eu era um moleque safado que merecia um castigo
daqueles. Os dedos deles passeavam rápido por toda minha região abdominal e
quando um deles atingiu minha axila foi aí que quase pensei que teria um troço.
Minhas axilas estavam com pouco pelo, pois tinha raspado para uma sessão com
velas ainda recente, então estavam sensíveis pra caramba. Só conseguia rir e
implorar enquanto sentia ele se aproveitando de cada quadrante, esfregando o
pau duro no meu corpo, se masturbando enquanto me deixava rindo e enlouquecido.
Junto com as axilas ele voltava a se aproveitar das coxas, virilhas, embaixo do
joelho, barriga, cintura, costelas, nuca e orelhas, alternando os locais e me
fazendo totalmente rendido nesse jogo de não fazer a mínima ideia de onde seria
o próximo local. Mal sabia eu que a coisa iria piorar e muito.
Após uma breve pausa para respirar senti um movimento que me
gelou a espinha, atingindo meu cérebro como uma corrente de eletricidade. Um
dedo passando levemente ao longo da sola de um dos meus pés, para cima e para
baixo. O que já morro de cócegas ao longo do corpo todo nos pés deve ser o
dobro. O mesmo percebeu isso na hora e começou a acelerar o movimento dos
dedos, alternando toques sutis com um dedo só e toques mais rápidos com
diversos dedos, passando pinceis e escovas nas solas e nos dedos, esfregando
seu pau duro nas minhas solas nuas, me dizendo que eu merecia sofrer daquele
jeito por ter sido mal criado. Ao fim, disse que como recompensa por ter
suportado tudo eu mereceria um pouco de prazer e começou a me masturbar, mas
sem antes me provocar com pinceis e penas na região genital, que descobri
também ser bem cosquenta.
Acho curioso como a ideia de ser submisso costuma
transpassar algo violento, mas para mim aquelas sensações tiveram um efeito
gigante, coisa que ao apanhar nunca senti por ter sido bem resistente. Por isso
adoro conhecer e entrar nos fetiches alheios, mesmo que não sejam meus de
início, pois me dã novas perspectivas de dominação. Não deixa de ser um jeito
bem eficaz de me deixar dominado, o que foi bem legal!