segunda-feira, 27 de abril de 2020

CROSSOVER: O AZARADO DAS CÓCEGAS


Foi bem quando ela, linda e toda sensível, levantou distraída os braços brancos para amarrar a cabeleira cheirosa, exibindo os peitos empinados no vestido apertado, ele não resistiu: Entrou de uma vez com as mãos cheias de dedos grossos nas suas axilas sensíveis, fazendo-lhe dar um salto desastrado na cadeira com os olhos ultraarregalados e a boca totalmente escancarada. “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHAHHAHAHAHAHAHAHHA”- gargalhou contraindo os braços. Ela empinou-se como uma coelha no cio. A cara dele de tesão veio na hora. Não desse tanto tesão aquela cena teria começado a rir. Um bico com a tez sisuda totalmente sem noção. A cabeleira dela espalhou-se ainda mais no ar cobrindo seu rosto de forma bem selvagem. Ela era um colosso de mulher. Começou a gargalhar com uma potência de uma leoa, tentando-se esquivar das mãos dele já dominando suas axilas. “A SENHORA PROVOCOU... A SENHORA PROVOCOU...” falou alto com o nariz dentro de seus cabelos. Mas a verdade é que ela caiu na própria armadilha. Também, ela bem provocou muito. Muito. Desde a hora que havíamos chegado ela arrumava toda hora um jeito de cutucar a cintura dele, e falava que iria pegá-lo de cosquinha, exibia o sovaco bem displicentemente pra nós, e chegou até o ponto de colocar os pés lindos no colo dele na cadeira.
Ele olhava pra ela, me olhava... Tudo na minha frente, como se eu não estivesse ali. Achei até que tivesse atrapalhando...  Éramos bem moleques, tínhamos 18 anos. Ela, bem mais velha. Ele não aguentou essa brincadeira por muito tempo. Sorte a dele.  Até eu que sou supertímido fiquei com vontade de fazer, muita vontade, mas azar costuma ser meu nome:
-HAHAHAHAHAHHAHAHAHA PARAAAAHAHAHAHAHAH! – gritou ela serpenteando na cadeira já perdendo as forças ante suas axilas sensíveis.
Quando ele falou dela a primeira vez, eu não acreditei. Que sorte! Disse que era muito gostosa. Uma bunda gigante. Um sorrisão em uma boca pequena de botão. Por que isso não acontece comigo? Pensava... Thiago era meu amigo desde criança e falou certa vez que tinha uma mulher no trabalho dele que gostava de fazer cócegas nele, de brincar de cócegas. E era muuuuito bonita. Como assim? Era mentira. Mal tocávamos em mulheres da nossa idade o que dirá uma balzaquiana. E aquele avião ficava provocando ele, dizia. Ele acabou ficando com muito tesão nela. Ficou com vontade de fazer cócegas nela também. Afina essa brincadeira deixava ele com a barraca armada, e mais do que isso nerds igual éramos chamados tinham mais dificuldade de fazer. Estranho esse negócio de cócegas, né?  A gente era assim, meio distante do resto das pessoas, meio diferentes, só confessávamos isso para nós mesmos... mas era muita vontade que ele tinha de fazer. “A SENHORA PROVOCOU, EU VI!!!” repetia ele, quase pedindo desculpa, enquanto ela abria
mais as pernas exibindo as coxas grossas tentando se desvencilhar em vão. Que mulher gostosa. Meu Deus, ele chamava ela de senhora enquanto castigava as axilas dela. Hilário. Ele disse que queria “fazer mais coisas” como ela, mas não tinha coragem de pedir. Éramos virgens convictos. Mas... Thiago era meio maluco mesmo. Mas era sortudo. E ela era tão linda, não sei o que houve que ela deu atenção para ele. O barulho dela esperneando naquela cadeira de computador às gargalhadas era devastador. Mais velha q a gente, um mulherão. Axilas grandes... minha mão ficava pequena perto dela, dava vontade de pegar de jeito aquele sovaco. Pés pequenininhos... deviam ser super sensíveis. Ela dava tesão demais. Gargalhando fazia cara de que tava gostando, ainda por cima. “HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAAA!!!!! – seus olhos pretos arregalados marejavam de rir. Mas eu sou muito azarado, não era pra ser pra mim mesmo. Coxas grossas e uma cinturinha fina que nem parecia que tinha quase quarenta anos. Se ele não a estivesse feito gritar naquela cadeira de tanto rir, daria pra ter visto mais detalhes do seu corpo. Ela remexia muito. Fiquei com vergonha de olhar. Vi sua calcinha. Mas ela era a mulher perfeita para dois caras como nós fazermos cócegas de jeito. Era o que dava pra fazer. Fiquei de pau duro só ouvindo e dando uma bizoiada de vez em quando. O nome dela? Sula... Acho que você já ouviu falar dela.
- NÃO FAHAHAHAHAZZ ISOHOHOHHO THIAHAHAHAHAGOOO HAHAHAHAHAHAHA PAAARAHAHAHAHAHA! – Se contorcia na cadeira mostrando a auréola arrepiada do peito enquanto as mãos deles já entravam na lateral do seu vestido apertado.

Seu rosto tinha ficado vermelho como nunca vi alguém ficar. Ela sente muitas cócegas. Thiago era forte, e apesar dela ser uma mulher grande ele manipulou seu corpo com muita facilidade. Parecia uma boneca não mão dele jogada de um lado para o outro. Ela rebolou na cadeira perdendo totalmente as forças. Que cena... parecia que estavam transando. Ali, bem na minha frente, sentada diante do computador que ele tinha vindo consertar pra ela. A desculpa da visita. Aquilo foi me dando um negócio. Um calor. Meu pau estufou minha bermuda. “AAAAAAAAAIII THIAGOOOOOOO ASSIM NÃHAHAHAHAHAHAHA! - reagiu franzindo a testa e arreganhado a boca quase babando enquanto ele a fazia perder a voz com os dedos correndo com raiva suas axilas suadas. Coxas grossas abertas. Olhos esbugalhados sob uma gargalhada forte de mulher. Fêmea. Parecia que ele já conhecia alguns pontos fracos dela. Axilas era um deles. E ele já sabia. Ela estava morrendo sem forças de tanto sofrer com os dedos dele. Arqueava a coluna em solavancos quase afogada nos próprios cabelos. “PARAHAHAHAHAHAAH”. Ele me contou que junto com um colega do trabalho fizeram ela quase urinar de tanto rir num ataque de cócegas.  Ô sorte. Pois é, de tanto que ela provocou num carro entre os dois.  Sortudos. Ele nunca mais esqueceu disso, vive falando. Mas acho que ela não gostou na hora. Ele até “saiu” do trabalho por causa disso. Meu Deus, meu coração quase parou quando o vi abruptamente levantar os dois braços dela pra cima, pra melhor acessar debaixo do seus sensíveis braços... Sem forças pra resistir ele deixou.. Pra quê... Ela botou a língua pra fora de tanto desespero com as cócegas implacáveis que ele iniciou... Era demais pra ela. Não iria aguentar muito. Deu pra ver suas coxas todas ao abrir num golpe só as pernas gargalhando. Ela não suportou mais:
- AAAAAAAAAAAIIIIIIHIHIHIHIHIHHAHAHAHAH! ASSIM NÃHAHAHAHAHAHAOOO HAHAHA!! – empinou-se na cadeira Sula abrindo as pernas toda hora inconscientemente exibindo toda a calcinha.

Pois é... Mas antes de ele sair do emprego foi atrás dela pedir desculpas, e ganhou um numero de  telefone de brinde, dizendo que poderia chama-lo pra consertar o computador as vezes. Era pra ele ligar. Sei... isso não acontece comigo:
- PARAHAHAHAHA THIAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH AAAAAAAAAAAAAAHAHAHAHAHA – começou a dar quicadinhas e gemidas na cadeira levantando o pé nu trêmulo a altura do teclado.
Que pé lindo. Ali tão vulnerável. Será que ela aguentaria dois ao mesmo tempo? Ah... E lá estive eu pra presenciar esse massacre pela primeira vez. Por que não pedi pra participar? Porque não acreditei na história dele. Sim, foi uma aposta. Sendo que ele já admitia ter ido várias vezes “consertar o computador” dela. Õ sorte. Ele ia lá e passavam a tarde se fazendo cócegas. Imagina? Como não acreditei perdi a aposta e tive que deixa-lo fazer cócegas na minha namorada Verônica. Mas isso é outra história. Azar é comigo mesmo. Mas o pior é que tive que assistir ao vivo os peitos de Sula quase estourarem o sutiã de tão excitadas com as cócegas que meu colega de infância totalmente sem jeito com as mulheres fazia num avião daqueles... Ele sabia como fazer cócegas em Sula. Sim. Ela tava excitada com isso. Muito. 
- PARAHAHAHAHAAIIIIIIIIIII AIIIINNNNNNNNNNNNHHHHHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH AI AI AI.... EU VOU GRITAHAHAHAHAAAAAAAA!!
Virei-me para o computador resignado para terminar o trabalho que Thiago havia começado, restando apenas ouvir a narração demoníaca dela implorando par ele parar porque ela ia fazer xixi de tanto rir. Nossa. Meu pau estava uma rocha. Que tesão. Como eu queria participar, mas eu sempre fui envergonhado. Pelo barulho na cadeira ele já devia estar alcançando as costelas nuas e pernas suadas montando no corpo dela de uma vez. Foi quando ouvi:
- EI ALMEIDINHA!! VEM!!
Azar... não é que um dia acaba?