Cada um
foi para o seu lado. Eu para o colchonete, e ela pra cama. Quem disse que eu
consegui dormir? Não tirava a imagem dos pés dela da cabeça, aquela flor de lis
linda colou de uma forma que não consegui me livrar. Eu estava em brasa. Virava
de um lado para o outro. Levantei. Fui tomar uma ducha.
Deixei a
água gelada correr como uma cachoeira pelo rosto. Aquela boca dela
entreaberta... Nossa! O franzir de testa. O gemido. Sim, ela estava se
masturbando em mim enquanto me torturava. Só podia ser isso. O álcool lhe subiu
a cabeça, e ela não viu limites. Era a minha irmã, que loucura. Toma-lhe água
gelada.
Voltei
para o quarto e a vi na penumbra já em outra posição na cama. Camisola
desenhava todo o corpo de Mila até expor seus pés lindos. Deitei no colchonete.
Ouvi mudar de posição novamente
. “Será que ela tá chorando?” . Aqueles olhinhos
castanhos marejados me mortificavam. Virei de barriga pra cima. O sono não
viria mesmo. Do nada a mão dela apareceu na borda da cama. Vi do chão.
Lembrei de
como ela olhou para mim quando viu que eu tava excitado. Incrédula. Não tivesse
o peso emocional, seria até engraçado. Não sei se foi o susto de ver o irmão
pelado e ereto, ou de saber que ele também estava excitado. Foi quase um
auto-flagrante. O tempo passava, e nada de sono. Aquela mão linda desabada na
borda da cama há menos de uma hora havia quase me feito gozar de tantas
cócegas. “No que ela deve estar pensando?”, “Será que ela sente muito nas
costelas?”, “Será que ela gargalha alto ou perde a voz?”, “E se eu a amarrasse
em X e passasse uma escova na sola de seus pés?”, “E se eu levantasse seus
braços e passasse a língua nas suas axilas, como ela reagiria?”. Meu Deus, olha
os meus pensamentos... Minha irmã. Fui tomar outra ducha, a ereção voltara com
força.
Voltei pro
colchonete e ela não estava. Ouvi um barulho na cozinha. Apê perqueno, dava pra
ouvir. Relaxei. Tentei dormir, e nada. Já devia fazer quase duas horas que ela
me torturou, considerando a hora que chegamos, devia ser umas 4 da manhã. Nada
de sono. Ouvi o chuveiro. “Será que ela foi
tomar uma ducha?”. É, meu amigo...
Que fase...
Terminou o
banho e saiu, só que não voltava para o quarto. Ouvi uns barulhinhos agudos,
parecia chave. Me assustei. Levantei e a vi na cozinha:
- “Mana,
que houve? Tá sem sono?” – perguntei ofuscado pela luz da cozinha.
- “Tô...,
vim ver o que tinha pra cortar essa pré-ressaca..” – falou sem olhar pra mim.
De costas
vi sua flor de lótus escondida um pouco pelas mechas roxas. A flor de lis no pé
virado de sola pra mim, apoiada na bancada me gelaram. Não resisti:
- “Também
tá foda de dormir. To rindo até agora da sua tortura. Mãozinha nervosa essa
sua.”
Ela riu da
piada... Achei legal. Tiramos o peso da coisa em si. Mas ela estava com muita
vergonha. Não havia virado pra mim ainda. Emendei:
- “Paguei
meus pecados com sobra.” – cheguei mais perto dela pra pegar uma água.
- “Bem
feito! Merecia...” – finalmente virou e me olhou.
Aquilo me
acalmou. Parecia tímida, mas não chateada. Quando eu pegava o copo na
prateleira alta ela olhou pras minhas axilas, e brincou. “Não tá mais vermelho,
que bom...”. Deixei que ela visse e observasse de propósito. Meu demoniozinho
interno estava entrando em ação. “Tá doida pra me maltratar de novo, né...?”.
Riu alto. Olhamos por alguns segundos um para o outro. “Agora tinha que ser a
minha vez... direitos iguais...” . Minha cabeça começava a
turbilhar de novo.
Ereção de volta.
- “Nem
pensar!” – virou-se de costas rindo, vi a Lótus mais de perto. Linda.
- “Faço só
onde vc tiver tatoo...” – passei o dedo devagar na flor. Ela encolheu o pescoço
e arrepiou na hora. Fui à lua e voltei.
Nisso ela
virou e olhou pra baixo. Para meu short. Estava igual a uma barraca de camping
armada. Fiquei muito sem graça. Ela disse:
-
“Primeiro, você tem que se controlar!” – e riu de levar a mão a boca.
Eu fiquei
mega sem graça. Mas virei o jogo:
- “Então
pega água pra mim, pra eu me acalmar vai, implicante..”
Cheque
mate. Quando ela foi abrir a porta de geladeira coloquei meu dois dedos nas
suas axilas. Num pulo ela fechou o braço, mas jogou o seu próprio corpo em
minha direção. Colou as costas em mim. Prendi-a pela cintura. Ainda
não ria.
Segurava o riso. Nisso soltei a cintura encaixei minha outra mão na outra axila
livre. Tentou fugir. Se sacudiu, mas bateu a sensibilidade nela. Deu um
gritinho fino. Começou a se balançar. Respirava forte. Só encaixei, não mexi.
Ela desabou de costas sobre meu corpo. Judiei: “ Que foi...Não tô fazendo nada
ainda...” Sentei-a no chão recostando sobre meu peito, seu rosto já estava
vermelho e ela não aguentou mais e explodiu numa gargalhada. Fiquei com muito tesão
essa hora. Comecei então a dançar os dedos nas axilas dela bem devagar. Seus
olhos arregalaram muito. De início se sacudia, depois deixou a cabeça cair para
trás sobre meu ombro, liberando um grito e uma gargalhada vigorosa:
-
AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
Foi o
grito mais excitante que ouvi nos últimos tempos. Agora já era. Estava
incorporado pelo tickler. Só precisava não perder todo o controle. Seus seios
vistos de cima dos seus ombros pulavam. Estávamos sentados no chão e eu
encaixado atrás dela com as duas mãos destruíndo toda a sua resistência. Lindo.
A senti quente. Ela era tão sensível nas axilas que não tinha mais forças para
apertar os braços contra minhas mãos. O terreno estava livre e ela só
gargalhava se esgueirando de um lado para o outro. Seus cabelos me afogavam o
rosto: “AÍ, NÃO, MÃO, HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA AÍ, NÃO!!!! HAHAHAHAHAHAHA”. Parecia
música. Intensifiquei os movimentos, deixando os polegares nas axilas e os
dedos indicador e médio nas costelas na altura do seio. Os movimentos que fiz a
fizeram dar gritos tão altos, que temi pela vizinhança. Ela se jogava pra trás
empurrando o chão com os pés. Tava ficando muito complicado aquilo porque isso
fez aos poucos começou ela sentar sobre meu pau super excitado. Tanto que eu
mesmo fui fraquejando nas cócegas e comecei a remexer o quadril.
“HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA PÁÁÁÁRAAAAAA!!!!” Que gargalhada. Tenso. Soltei-a,
para q as coisas não degringolassem.
Ela
levantou e saiu correndo. Entrou no quarto, mas não fechou a porta. Deitou na
cama virada pra mim com aquele sorrisão iluminado. Entrei. Ela levantou a mão e
pediu para eu parar na porta, vi que tremia, tremia muito. Que tesão. “PARA,
MÃO, SENÃO VOU TE FAZER DE NOVO...”. Disse aos risos. Pqp... Por que ela fez
isso? Mergulhei na cama e peguei seu pé esquerdo. O da flor-de-lis, e comecei a
mordê-lo muito. Descontrolado, passava a língua entre os dedos. Mordiscava a
sola toda. Ela simplesmente perdeu o controle:
-“HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
Nunca
conheci mulher nenhuma na vida que sentisse tantas cócegas nos pés assim.
Parecia
incorporada. Começou com o pé livre a me dar chutes e pisões
fortíssimos. Ouvia o barulho de suas costas batendo no colchão, inúmeras vezes.
Piorei as coisas para ela. Virei de costas para me proteger encaixando seu pé
debaixo do meu braço. Iniciei cócegas impiedosas com meus dedos na sola dos pés
dela. Um grito. Dois. Vários. Ela desabou de costas se contorcendo muito. Suas
gargalhadas aos poucos cessaram os sons restando apenas o movimento dos risos e
o tremer na perna. Arranhei os calcanhares, entre os dedos, ela tremia. Passei
a arranhar intensamente o arco do pés. Fazia desenhos com os dedos. Pés finos,
macios, lindos. Caprichava nos movimentos para vê-la reagir. Ela começou a
gemer alto, enquanto o riso morria abafado preso na garganta.
A sensação
dela vulnerável me enlouqueceu. Parei um pouco. Virei de frente e a vi seminua.
Seios meio expostos, a camisola na altura na barriga, mostrando a calcinha.
Levando as duas mãos a cabeça, muito ofegante, disse entre risos:
- “EU VOU
MORRER...HAHAHA PÁRA, MÃO, AHAHAH PELO AMOR DE DEUS...” – seu rosto vermelho
revelava olhos lacrimosos.
Meio sem
saber porque, ou só pra estender o assunto perguntei:
- “E a
outra tatoo?”
- “Qual?”
- “A
terceira flor?”
-
“Ah...Taqui...”
Ela ainda
deitada subiu mais a camisola até a altura dos seios. Cobriu com a mão o seio
esquerdo e levantou o braço. Quase morri. Vi suas costelas e as recém
torturadas axilas oferecidas para mim. Cheguei perto. Ela riu de nervoso e
disse um “NÃO FAZ...” bem baixinho.
Era uma
mandala em forma de rosa linda, detalhada. Na costela da altura do seio
esquerdo. Linda. Eu estava praticamente deitado sobre ela. “POSSO TOCAR?”,
perguntei... E passei os dedos bem de leva na mandala. Ela mordeu a boca e
virou o rosto pra rir. “VOCÊ SENTE MAIS AQUI... OU NO PÉ?” perguntei pra
provocar. Ela respirou fundo.
Não
esperei a resposta. Segurei seu braço esquerdo acima da cabeça e mergulhei a
boca na axila dela com uma fúria que ela começou a arranhar fortemente minhas
costas. E gritar no meu ouvido. As gargalhadas vieram quando meus dedos
simultaneamente as lambida cutucaram sua bela mandala coma força de uma
britadeira durante quase um minuto. - “HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!AAAAAAAHHHHHHHHHH”
A coisa
aqueceu muito. Seus movimentos pra se livrar de mim fizeram nossos quadris se
chocarem diversas vezes. Em certa feita começaram a se esfregar. Estava
perdendo o controle total. Ela é muito quente. Muito atraente. Definitivamente,
não dá pra brincar assim com ela. Quando suas gargalhadas começaram a virar
gemidos, ergui-me. Parei. Ofegantes paramos os dois. Ela parece que pensou a
mesma coisa, pois se cobriu. Silêncio. Nossa respiração estava altíssima.
Olhamo-nos, nos abraçamos e beijei-lhe a testa. Nos acalmamos. Levantamos e
cada um tomou uma ducha. Masturbei-me na minha ducha. Não aguentei. Não sei se
ela fez o mesmo.
O dia
seguinte foi surpreendentemente bom. Tocamos no assunto sem culpa e rimos
muito. E com uma distância saudável. Mas estava claro para os dois que acabara
ali de vez. Ultima vez. Algo me diz que nosso laço saiu mais forte com isso.
Dias depois ela se foi. Mantemos contato regular. Ela voltou para o marido.
Vida que segue.