quinta-feira, 6 de junho de 2019

CÓCEGAS NA IRMÃ GATA E ULTRASSENSÍVEL - PARTE 1



Estava descrevendo um relato sobre outra experiência quente com Sula, quando me sobreveio escrever acerca de outra experiência muito pessoal. Foi uma única experiência com ela e bem forte para mim. Que fique claro, que pensamos diferentes e temos crenças diferentes. Informo aos leitores, que acredito na cada um na sua com seu tipo de julgamento. Aqui quem escreve é o Tickler, e para fetishistas. Isso foi algo que aconteceu comigo no ano passado e que, salvo pelo sigilo do uso de pseudônimos, jamais contaria a
ninguém por ter sido, de certa forma, perturbador. De qualquer forma, polêmico ou não, taí pra vcs.

Tenho uma irmã bem mais nova que eu. Mila é o seu nome. 10 anos mais nova. Na verdade, uma meio-irmã, fruto de um segundo casamento de meu pai. Por conta das circunstâncias não crescemos próximos, mas com a nossa maturidade estreitamos contatos. Temos uma intimidade boa hoje, livre de alguns vícios de irmãos, talvez por conta até da inevitável superficialidade da relação. Mas sempre que há um problema sabemos que podemos contar um com o outro. Uma espécie de amizade incondicional à distância. Foi
quando soube que ela se separou e estava passando por uns perrengues. Durante essa crise toda, teve que correr forte atrás de emprego aqui no Rio. Como mora em outra cidade ofereci meu apê por algumas semanas pra economizar. E ela veio.

Fazia tempo que não a via. Minha irmã é bem bonitinha, e muito, muito charmosa. Dona de um sorriso largo característico da minha família e bem descolada pra se vestir, pareceu triste à minha porta segurando suas poucas malas. Uma tatoo logo abaixo da nuca chamou a atenção: Uma flor de lótus. “Fiz mais duas!”, respondeu quando erguia a parte de trás dos cabelos. Óculos coloridos e mechas roxas nas pontas dos cabelos castanhos na altura dos ombros davam uma meninice aos seus 27 anos. Abraçamos apertado. Procurei deixá-la livre e à vontade. Mantive a rotina nesses dias. Encontrávamos apenas à noite pra papear.

Ela nunca soube que sou um tickler. Pouquíssimas pessoas sabem. Tenho duas amigas que há anos nos realizamos com isso. Mas só. Só elas sabem (não vejo mais a Sula, hoje em dia). É um segredo nosso. Fora isso, apenas vocês! Nessas noites após um dia inteiro de trabalho, Mila e eu conversávamos muito, ela chorou e riu muito
de nossas lembranças. Especialmente de nossa pouca convivência na infância. Ela era muito criança e, nas poucas vezes que nos víamos, sempre quis se aproximar do “irmão grande”. E as vezes isso enchia meu saco de aborrecente. Atrás do videogame, queria a maior distância do mundo de uma criança de 4 anos. Então, quando ela dava defeito, eu a aterrorizava fazendo cócegas nela. Ela ria muito e sumia! Com 14 anos isso pra mim era apenas uma brincadeira, não tinha noção nenhuma de ser um fetiche. Embora fizesse muito nas brincadeiras com as colegas, ainda fazia por fazer, sempre com intuito de implicar ou perturbar alguém. Não havia o significado que há hoje pra mim.

E ela me lembrou disso numa noite. Partiu dela. “Você fazia aqui até eu gritar!” disse levantando a blusa pra mostrar as costelas. “Que desespero! Odiava quando vc fazia isso!” Riu bastante lembrando. Procurei não estender o assunto.

Um dia de sua permanência saí com o povo do trabalho para um Happy Hour. Bem divertido o pessoal. As meninas do trabalho estavam loucas pra conhecer “a tal da Mila”, minha irmã que
ninguém sabia que eu tinha. Tanto fizeram no bar que resolvi ligar pra ela. Tadinha, estava sozinha em casa, ainda triste, fiquei com dó. Chamei. “Mão, vô sim! Onde é?!”, ela me chama de “Mão” às vezes. Bom mesmo que ela fosse se divertir um pouco. Estava perto, pegou um taxi e chegou.

Foi ótimo. Chegou toda estilosa de calça rasgada, camiseta bem larga e por baixo um top. Óculos grande e roxo. Figuraça. Aquela criança chata, hoje era uma mulher superinteressante. Conheceu todo mundo. Gargalhou, bebeu muito, e até paquerou. Finalmente minha mana estava saindo da deprê. Que bom! Lá pelas tantas fomos embora. Madrugada fria e zonzos de bebida. Voltamos no taxi falando muita merda. Até o taxista riu. Estávamos trocando as pernas. Num trecho ela quase adormeceu recostada em meu ombro. Já no elevador ela me olhou profundamente, me deu um abraço carinhoso e agradeceu. Linda. Apertei o nariz dela quando vi que ia chorar. “Você é muito chato!”, brincou comigo.

Sou meio cricri com arrumação e assim que entrei em casa preparei meu colchonete enquanto ela ia pro banho (ela dormia na minha cama e eu no colchonete no chão). Ela chegou só de camisola meio zonza e vi só nesse dia que no tornozelo tinha outra tatoo: Uma flor de Lis. Viu que eu olhava, sentou na cama e colocou o pé no meu colo para que eu visse melhor. Respirei fundo. Ela tem um pé lindo.
 Toquei seu pé macio evitando a sola e vi a tatoo, muito bonita. “E a outra?” perguntei pra disfarçar a adrenalina, retirando o pé rápido do meu colo. “A outra é uma mandala em forma de rosa, mas ainda falta pintar. Gosto mais dessa aqui”, falou recolhendo pra si o pé para ver a própria tatoo, orgulhosa. Aproveitei e fui para o banho.

Tomei uma ducha gelada, gastei tempo, a visão daquele pé me deu um puta calor. “Max, Max...”. Voltei só de short e percebi que ela estava no meu colchonete dormindo. Putz. Ela tava há dias dizendo que era injusto eu dormir ali e ela na cama, que era pra ser o
contrário, ela era a visita e tal. Tentei acordá-la, e ela nada. Comecei a perceber que ela estava de sacanagem fingindo que tava dormindo. Toda vulnerável na cama. Foi quando fiz uma besteira, olhei a tatoo naquele pé lindo e passei os dedos levemente e devagar na sola macia: “Sai, Mila, vai pra cama, garota.”

Ela recolheu o pé com um grito, e num pulo deu com o travesseiro na minha cara. Caí sentado na cama. Ela veio pra cima rindo com as mão querendo me fazer cócegas no corpo de qualquer jeito. “HAHAHAHAH Mão! HAHAHAHAHAHA Agora você tem que sentir cosquinha também!”, o cheiro de álcool veio junto com a frase meio embolada. Segurei-a ao máximo. Ela sentou sobre mim de barriga pra cima. Nossa, tava ficando difícil. Parecia me tourear. Remexíamos muito na cama. Óbvio que ela era mais fraca, mas eu não poderia entrar naquela brincadeira deliciosa. Ela não, mas se eu começasse as cócegas, ainda mais bêbado, a coisa poderia ficar fora de controle e exceder os limites dela. Ela
falava milhares de coisas ao mesmo tempo e eu não entendia nada, sentada com um par de coxas lindos em cima de mim e com os seios médios totalmente visíveis no esforço dela em me pegar. Rimos muito nessa briga, eu mais de nervoso, enquanto a segurava com força. Pronto. Ela mexia tanto sobre meu quadril que comecei a ter uma ereção. E forte. Ela não parava! suas mãos em garras tentavam de todo jeito me atacar. “Deixa, Mão!! HAHAHA Vingança, vai!! Você que sempre fez!! Agora é minha vez!! HAHAHAHAHAHA!”. Impressionante como certas coisas irresistíveis se apresentam nos piores contextos. Tentando frear os impulsos falei:

- “Você quer fazer, então, né? Se eu deixar, vc para de me encher e vai dormir?” – eu não estava acreditando que estava falando aquilo, tava muito bêbado....
- “Juro, Juro! Anda, vai! Senão não vou te deixar dormir!” – ela disse com voz meio amanteigada da bebida... aproveitei que ela parou de pular sobre mim, disfarcei minha ereção encaixando o travesseiro fino da cama entre nós.
- “Ok! Faz..., mas quando eu falar pra parar é pra parar!!” – tentei ficar serio e abri os braços em forma de cruz, olhei pra ela.

Nem bem fiz isso, senti seus dedos remexerem minhas axilas. Arqueei a coluna. Logo aí, meu Deus. Os olhos delas crisparam fixos. Tranquei o riso ao máximo mordendo a boca, mas ela foi intensificando até o ponto em que eu fechei os olhos inconscientemente. Ela se ajeitou sobre mim diabolicamente meio que deitando sobre meu corpo e falava: “Vc vai rir... vc vai rir... vc vai rir.... “. Gente, o que era aquilo? Pensei comigo uma estratégia de aguentar tudo que podia até ela se cansar e parar. Doce ilusão. A ereção já me arrancava os primeiros espasmos. Axilas são muito ponto fraco pra mim, sinto tesão na hora. “Mila! Para!!Para!!” tentei falar, mas não saia nada. Só gargalhava e sentia tesão. A única coisa que eu não poderia fazer, era cócegas nela. Era uma espiral perigosa que eu já conhecia. Aquilo tinha que acabar ali. Essa tentação eu tinha aguentar. Mila estava me tirando do sério. Não aguentei segurar mais. Game Over, fechei os braços nas mãos dela, e comecei a gargalhar desesperadamente. Estrebuchava na cama de um jeito louco. Ela intensificou mais ainda, esfregava os dedos com uma fúria que minha voz até sumiu. Agora eram gargalhadas sem som. Olhei pra ela atrás de misericórdia. Nada. Ela até havia parado de provocar. Só olhava fixamente pra mim. Ria alguns segundos e parava, como num transe. Boca aberta e um franzir de testa estranho. Respirava forte. Ela não parava por nada, axilas devoradas pelos seus dedos, impiedosamente, e tanto tesão acumulado que meu pênis já saia do short, ultraereto. O travesseirinho, então? Já era. Loucura o que estava acontecendo. Se fosse outra mulher já teria virado sobre ela e iniciado uma tortura inapelável. Ela tinha que parar com aquilo já, minha cabeça começou rodar. O cheiro de álcool dominava o quarto. Sem forças era a palavra. Já movimentava o quadril pra cima e pra baixo inconscientemente. Estava exausto, de olhos arregalados, totalmente dominado, e ela em transe. Tentava implorar telepaticamente, lágrimas desciam do canto dos meus olhos. Mais um pouco acho que gozaria. Meu autocontrole tinha ido até a página 2. Que loucura.


Até que ela do nada gemeu alto e rapidamente levou a mão a boca, como se tivesse sido sem querer. Aproveitando a parada e vencendo o cansaço empurrei ela de cima de mim. Nisso meu short desceu de vez, e ela viu toda minha ereção. “Ai... Mão, desculpa!”, disse levando as duas mãos ao rosto. Subi o short e sentei na frente dela. “Ai... desculpa...”, incrédula olhava pra mim com as mãos no rosto. Precisava ser rápido. Senti que seus olhos iam embargar. Pra disfarçar, mudei o assunto tranquilamente, comecei a rir de mim mesmo e mostrei que minhas axilas estavam até vermelhas de tão arranhadas. Tirei o peso da situação. Brinquei. Fingi que não ouvi seu gemido. Éramos dois adultos ali, fiz uma piada leve pra descontrair. Ela riu sem graça. Meu corpo latejava de quentura e ela ainda meio constrangida voltou a sorrir. “Deixa eu ver..., machucou muito...?”. Mostrei as axilas de novo. Ela fez que ia tocar e recuei. Rimos. Ela estava totalmente descabelada com os seios praticamente à mostra e com os pés mais lindos do mundo a minha frente. Aquele gemido dela ainda me atordoava. “Acabou, né... vamos dormir agora?” disse em tom de brincadeira. Aquilo definitivamente precisava acabar aquela hora.

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