sexta-feira, 27 de julho de 2018

COMO ME TORNEI UM TICKLER: A APOSTA DE SULA


Alguns meses depois do ocorrido no relato acima, Sula e eu mantivemos deliciosas relações íntimas com uma certa regularidade. Tempos de sorte. Nossas exposições públicas fazendo cócegas um no outro dentro do escritório até diminuíram, por conta disso. Deixávamos o tesão guardado para depois do expediente (ou até antes). Somente às escondidas nos corredores ou à sós no escritório que arriscava tirar uma casquinha daquele monumento. Ninguém desconfiava ou desconfiou de nada. Ela tinha um comportamento expansivo com todos mesmo. Era até certo ponto improvável, o nosso caso aos olhos dos outros, imagine um moleque cheirando a leite e um mulherão com aquele sorriso lindo juntos? Fato era que uma ou até duas vezes por mês eu explorava profundamente aquela maravilha da natureza, e ela, o meu ainda franzino e cheio de marra corpo de pós-adolescente. Sempre num Motel (ela pagava..., tenho muita vergonha disso até hoje...rs), óbvio. Tudo isso, claro, de acordo com a disponibilidade de tempo dela, sempre dela. Nunca cobrei nada, e isso foi um baita ponto a favor pra mim. Muitas questões familiares dela estavam envolvidas e fui percebendo aos poucos. Foi na cama, correndo com os dedos desde as costela até a nuca, que nos aproximamos, que conversamos sobre tudo. Foi encurralando um ao outro na parede com impiedosas cócegas naquela cintura de pilão que soubemos mais da vida um do outro. Foi vendo aqueles cachos selvagens abafando suas desesperadas gargalhadas que aprendi mais sobre nós dois. Mas eram muitas cócegas. Com o tempo inventávamos palavras-chaves para as nossas brincadeiras. Era necessário. Gritos como um “PÁRAAA!!! HAHAHAHAH!! NÃOOOO!!!! ISSO, NÃO!! HAHAHAHAHA...” soavam como uma carta branca para eu devora-la, tamanho tesão que isso gerava. E ela a mim. Cócegas para gente era mais do que excitante. Era quase uma obsessão. Encharcávamos a cama de suor e outros líquidos, parecíamos lutar. Viramos uma espécie de válvula de escape um do outro para essa fantasia secreta deliciosa que descobrimos sem querer. Dominar o corpo do outro é viciante qd é consensual. E aí, é que a coisa pega mesmo para um tickler livre para atuar, pois sempre há mais no corpo do outro para descobrir.

-“DUVIDO VOCÊ ME FAZER RIR AGORA... FAZ COSQUINHA, FAZ...” – dizia sorrindo ironicamente de braços sobre a cabeça. 

Descobri também que aquela mãe de um garoto de 10 anos, com macios pés 36, estava com o casamento nas últimas. Fugia da tristeza. Soube que aquelas mãos pequenas sempre curtiram fazer cócegas, só que nunca se percebia como tal. Nada incomum, o problema é q essa vontade só crescia, e ela reprimia muito, tinha um pouco de vergonha em admitir. Só que pela primeira vez Sula havia encontrado um parceiro que trabalhasse isso junto com ela. Soube também que era novo pra ela se excitar ao receber cócegas, estava se acostumando. E gostando. Dizia que a adrenalina era viciante. E nem se sabia tão sensível. Pés, costelas e pescoço a faziam rir muito, muito mesmo, mas suas axilas... essas sim simplesmente a faziam perder todo o controle. Inúmeras vezes aqueles cabelos negros revoltos chacoalharam no ar a reboque de seu corpo fora de controle. Suas respostas aos meus dedos me faziam também perder o controle. Gritos e gemidos mais do que excitantes. Suas reações à leves carícias nas axilas eram muito, muito explosivas. “AAAAIIIIII... AÍ É MALDADE!! PÁÁÁRAAA!!HAHAHAHAH...”, seguido de saltos ou impulsos irracionais. Confidenciava que nem ela mesmo sabia aonde essa adrenalina a levaria. Só que ela provocava. E eu era curioso. O problema é que essa curiosidade alimentada por provocações estavam me excitando muito, excitando demais. Sempre queria mais.
Sula era uma mulher muito imprevisível. E, principalmente, criativa. Começamos então a não resistir a essas subterrâneas vontades estabelecendo pequenas apostas na cama: Exemplo, iniciávamos o sexo com ela de 4 e eu por trás com muita intensidade, quem gozasse primeiro recebia 1 minuto de cócegas direto (essa sempre eu perdia, a visão dela de 4, segurando sua cintura... era maravilhosa); ou... ela me iniciava um oral inclemente, exemplo, se eu aguentasse essa maldade mais do que 3 minutos, ela recebia os 3 minutos inteiros de cócegas direto sem intervalo. E por aí, surgiram outras milhares de apostas: Brincávamos de estátua (um de nós recebia estímulos sexuais sem se mexer, se se mexesse ou gemesse, o outro segurava seu braço pra cima e... toma-lhe tortura), ou ainda... ela lia a página de um livro qualquer que eu trazia da facul, enquanto a estimulava sem piedade, se ela gaguejasse ou parasse... adivinhem? -“AII... NÃO... AII... AIII... AÍ, NÃO!!! FAZ DEVAGAAAAAAARRRRHAHAHAHAHAHAHA PUTA QUE PARIIIIIIIIIIUUU!!!! HAHAHAHAHAHAHA!!!” – dizia arqueando a coluna, com o rosto vermelho e coberto por sua cabeleira, ao sentir meus dedos dançando das costelas até as axilas.

A coisa, meus amigos, ficava quente, muito quente. E nós atacávamos somente nos pontos muito fracos um do outro, sem piedade nenhuma. Beirava a irresponsabilidade. Fair-play zero. Virou uma obsessão mútua ultrapassar o limite do outro. Quando um perdia uma dessas apostas imediatamente já cobria as axilas e se protegia na cama implorando piedade às gargalhadas (axilas é o meu ponto fraco também). Era comum: “LEVANTA O BRAÇO!! LEVANTA!! HAHAHA!! PERDEU!!! HAHAHAHA!! LEVANTA O BRAÇO!!” Se essa lenda de que “cócegas matam” fosse verdade, um de nós teria morrido deliciosamente. Eu chorava, ela me arranhava, mordia meu rosto, me chutava até onde conseguisse resistir. Estávamos fissurados em ver e saborear o desespero no rosto do outro com tamanha sensibilidade. Eram tesão e sadismo em estado bruto. Só havia um único problema, e difícil de resolver.

Sula era maior do que eu, e até bem forte. Sempre que a aplicava poderosas cócegas nas axilas, embora ela surtasse nunca atingíamos o tempo limite da brincadeira, seja porque ela se defendia muito intensamente e uma hora eu não conseguiria mais segura-la; seja por que a excitação era tamanha para ambos que isso levava irremediavelmente ao sexo, e as cócegas cessavam naturalmente. E isso, amigos, estava me matando de tesão por dentro. Tínhamos que vencer isso. Queria vê-la além dos gritos. Loucura, não? Na minha cabeça eu queria domina-la até o limite de sua resistência e olhar sua reação nos seus olhos negros lindos. Queria ir até nunca havia chegado. Foi quando uma ideia surgiu:

- “QUE CARA É ESSA, GAROTO?” – perguntou-me aquela boca de botão quando deitada na minha frente. 

- “QUERIA TE PEDIR UMA PRENDA DIFERENTE...” – respondi acariciando-lhe as madeixas que caiam no rosto. 

Ela fez uma carinha de desconfiada sexy erguendo uma sobrancelha graciosamente dizendo “HUMMMM”. Continuei:

- “QUERIA TESTAR SEUS LIMITES... VER ATÉ ONDE VOCÊ AGUENTA, SABE... MUITA LOUCURA? – apoiei-me de cotovelo, meus olhos devem ter brilhado.

-“MUITA... VC QUER ME MATAR... EU JÁ PASSEI DOS MEUS LIMITES, JÁ, ENGRAÇADINHO... O QUE VC QUER?” – abriu um sorriso largo e ameaçou cócegas com o dedo indicador na minha barriga. 

-“POSSO TE AMARRAR, SULA??”

Ela congelou. Acho que já havia passado isso por sua cabeça. Quando ela me fazia cócegas eu podia perceber como ela buscava sempre mais, como ela me roubava a resistência planejando roubar sempre mais, ela era uma tickler também. Não existe almoço grátis, amigos. Desconversou, mas como era muito ardilosa logo devolveu o golpe:

- “OK... MAS SÓ SE EU PUDER TE AMARRAR TAMBÉM.”



Safada demais. Vi nos seus olhos que a vontade que me consumia, a consumia também, e muito. Olhos fixos, cruéis. Viu que tinha mais a ganhar do que perder. Percebia como seu corpo vibrava ao me torturar. Sua feição mudava, sorria de maldade pura ao me ver gargalhar até perder a voz. E já havia me confidenciado que minhas reações as cócegas a davam muito tesão (o curioso é que minhas parceiras de cócegas atuais também dizem isso). Pois é, topei sem pestanejar. Imaginei na hora ela amarrada em X na cama, sua boca aberta no máximo, lágrimas e eu devorando suas axilas para além de sua resistência. Ela completou sentando sobre as pernas na cama, exibindo o umbigo mais lindo na cintura mais sexy que já havia conhecido até aquela época, enquanto amarrava os cabelos pra trás:

- “SÓ QUE TEM QUE SER UMA APOSTA MAIS DIFÍCIL. BEM MAIS DIFÍCIL, NÉ...”

Que tesão. Fiquei cego. Eu iria tortura-la amarrada. Nem acredito que ela havia aceitado. Pensamos em diversas coisas, até sugerir que fosse algo fora dali. Que durasse vários dias, para dar mais tesão ainda. Essa mulher ardilosa ainda ia me matar. Melhor... uma aposta que envolvesse terceiros, sem que eles percebessem... putz, seria mais excitante ainda. Até chegarmos ao hilário veredito. Falamos em uníssono:

- “O THIAGO!!” – caímos na cama tomados por uma gargalhada inesperada! 

Thiago era um estagiário, assim como eu, só um pouco mais antigo que trabalhava na mesma sala minha no escritório. Fazíamos funções diferentes. Ocorre que Thiago era tão, mas tão tímido e fechado para qualquer tipo e contato, que eu, mesmo mais novo do que ele na sala, já conhecia a todos do andar, e ele, mal conhecia quem dividia mesa com ele. Sua voz era alta e forte, meio desengonçada, por isso maldosamente colocamos o apelido dele de “Tonho da Lua”, sem que soubesse, claro. Era um adolescente tardio isolado do resto do mundo. Video-game, punheta e... punheta. Pensem em algo quase patológico, um indivíduo antissocial ao extremo que por timidez beirasse quase a rudeza. Não, por maldade, mas por uma introversão sufocante que o levava a um mundo totalmente particular. As relações com ele eram estritamente profissionais e a maioria se dirigia a ele apenas com um bom dia e ao sair, um boa noite. Só. Bem alto, gordo e de semblante imutável, entrava e saía ouvindo música e com uma revista sobre o Arquivo X, ou outra do universo nerd dos fins do século XX. Só. Dava para imaginá-lo se masturbando loucamente só de sentir o cheiro da Sula perto. Sei que ele a olhava maldosamente. Já havia visto. 

- “EU VOU GANHAR, HAHAHA, VOCÊ VAI VER... AAAHHH... PARA!!”, dizia ela as gargalhadas, enquanto eu mordiscava de maldade a sola de seu pé. 

A aposta de Sula envolvia ESSE cara. Ela precisava, simplesmente, seduzi-lo! Se eu ganhasse eu realizaria meu sonho de fazê-la surtar de tantas cócegas, caso ela ganhasse, EU que teria uma experiência de quase morte através de suas unhas compridas. Entenderam? Simples assim.

De início curti a ideia, mas depois percebi a malandragem de Sula! Achava essa mulher tão irresistível, mas tão irresistível, que apostei ao contrário!!! A aposta era que se Thiago saísse de seu estado de hibernação e tentasse algo contra Sula, seja pedindo pra sair com ela, tocá-la mais invasivamente ou até a agarrasse, ela perderia. Só que ficou muito mais difícil para mim!!! Claro! Bastava ela não ser tão incisiva!! Ela me enrolou!! Assinei um contrato Caracu sem ler! Mas uma vez aceito, já era!! Entendi que precisava trabalhar para ajudá-lo a me ajudar!! Estimulá-lo de alguma forma, e cobrá-la para seduzi-lo conforme o combinado, isso sem que ninguém percebesse, muito discretamente na sala. Mas olha... foi pra lá de excitante.

Durante a semana Sula humilhou com os modelitos ultrasexies. Camisa apertada na cintura, decote com blusa de transparência, saia curta liberando aqueles pernões, umbigo de fora pra matar o Thiago do coração. Não sei como a portaria deixava, os caras também deviam acha-la muito gostosa. E ela passou a recorrer a Thiago seguidamente durante o expediente. Pedia coisas. Conversava sobre banalidades sentava do lado dele. Ele respondia! Baita avanço. Sula faria uma montanha se mexer se quisesse. Numa posição de voyeur, contudo, eu passei a analisar como Sula seduzia, como era seu modus operandi. Confesso que passei a sentir ciúmes..., ela abusava da insinuação, levantava os braços com as axilas nuas, ofertava o torso livre, e brincava com os próprios cabelos de frente pra ele por longos minutos. Sorria longamente com aquela boca linda. Ele babava (eu também), mas nenhuma reação consistente. Abaixava-se mostrando o decote que fazia os peitos pularem. Frequentemente sentava sobre as pernas na cadeira com a sola dos pés expostas pra quem quisesse. Uma loucura. Uma vez não resisti:

- “HAHAHA!! AI, NÃO FAZ ISSO! HAHA!! ACHO QUE ELE É VIADO!!”, sussurrou quando eu passei por ela discretamente e acariciei a sola branquinha de seu pé esquerdo na cadeira!

Eu estava vivendo um turbilhão, segurava muito o ciúme quando ela exagerava, mas ao mesmo tempo era bem excitante. Queria ganhar a aposta e não perde-la. Louco, não? Quando, por exemplo, ela chegou por trás dele e começou a cutucar a costela dele. Não parava. Ele, mal reagiu, não sentiu. Ela chegou a fazer do jeito devagarinho que só fazia comigo! Quando ele estava sentado de costas distraído, ele enfiava os indicadores devagarinho debaixo dos braços dele e mexia!! “THIAGOOO, VC NÃO SENTE COSQUINHA? NADINHA? RI PRA MIM... HAHA”, fala com uma voz sexy e maviosa. Isso foi foda pra mim, eu era muito imaturo ainda. Agarrava ela sozinha no corredor quando o ciúme apitava. Ela me reprimia, rindo. Mas, ganhar a aposta que é bom... nada.

No contra-ataque eu estreitei laços com ele. Aquilo precisava acabar logo. A verdade era que a única pessoa com quem ele ainda conversava alguma coisa de forma espontânea era comigo. Talvez por sermos estagiários, idades próximas, sei lá. Um fato curioso: Ele era tão imperceptível as vezes que algumas exibições de cócegas de Sula e eu aconteciam na frente dele, relaxávamos pq sabíamos que nada sairia dali. Durante essa semana da aposta inclusive ataquei a nuca na Sula com a mão direita na frente dele. Sala vazia. Ela contraiu o pescoço, segurou meu braço com as duas mãos dela, e na cadeira me mandou parar: “AAAAAAAAIIIIIIIII! THIAGO ME AJUDA!! ELE TÁ ME FAZENDO COSQUINHA!! PARA”. Ela ficou com os seios balançando na frente dele, e as axilas expostas. Ela estava uma delícia esse dia, com tomara que caia vermelho. Ele olhou com uma cara estranha, olhou... e nada. Passei (meio a contragosto) a falar sobre Sula para ele. Que achava ela muito gostosa, e se ele não achava, etc. Respondia com evasivas, e passava a ideia de muita subserviência a Sula. Era inatingível pra ele. Tentei aquele papo de jovenzinho metido a homem. Nada. Um sorriso ou outro, dava pra saber que tinha tesão nela, mas daí a tentar algo... nunca. Era inatingível na cabeça dele. Parei quando se referiu a ela como “Dona Sula.” Game Over. A possibilidade de fazer Sula ultrapassar o limite dos gritos ao dedilhar aquelas axilas com cócegas imparáveis sumia aos poucos da minha frente.

Um dia chuvoso dessa semana da aposta Sula teve que ir para uma reunião e recolher o material de uma administradora na Baixada Fluminense. Ia de motorista e precisava de mais alguém para recolher o pesado material que viria. Pediu ao chefe que eu fosse com ela. Tive uma ideia macabra pensando na aposta: Como o motorista era o Seu Jandir, muito velho e sem poder ajudar muito com a força, pedi que Thiago fosse conosco pra ajudar a pegar o material pesado. O chefe, pensou, mas aceitou. Pressionei Sula, para que jogasse suas últimas fichas nesse dia. Ela disse ok, meio que sem levar muito à sério, mas disse ok. 

Fomos até o local. Seu Jandir entrou num estacionamento improvisado do outro lado da rua em frente ao prédio, que não tinha local próprio para os carros. Ninguém tomava conta. Sula teve a reunião, Thiago e eu recolhemos todo o material e colocamos no carro. Não coube tudo na mala e coloquei uma caixa na parte do carona e outra na poltrona do motorista, para que nenhum de nós sentasse no lugar de Seu Jandir, antes dele voltar. Malandragem. Tudo planejado. Thiago me ajudou sem saber. Falamos sobre Sula, perguntei pq ele não pedia o telefone dela (última tentativa minha, já no limite da trapaça, para tentá-lo). Será? Voltaríamos Sula, eu e Thiago, atrás, apertadíssimos. Mas queria estar bem perto, pra ganhar a aposta e ao mesmo tempo controlar a sedução de Sula... (ciúme é foda). Sula, aliás, abusou nesse dia: Camisa social branca ultraapertada por dentro de uma saia mais justa que a Lei de Deus. Os seios grandes impediram os botões todos de cima fecharem. Um decote lindo brotou. Um paletozinho superfeminino por cima. Delícia. Controlou a madeixas fazendo um potente rabo de cavalo no alto da cabeça. Uma mexa liberta emoldurava o rosto até os seios. E muito, muito cheirosa. Faltaram só os óculos pra ser uma executiva padrão. Seja lá do que se tratou a reunião, com certeza assinaram sem ler.

Foi quando vi aquele sorriso lindo desabrochar pra mim daquela boca pequenina e vermelha de batom. Duas horas depois ela voltou pisando rápido no terreno e oscilando os quadris. “CADÊ, SEU JANDIR?! VAMOS EMBORA!”. Malandramente, havia falado pra seu Jandir tomar um café enquanto arrumávamos o carro. Não tinha celular aquela época. Simplesmente pedi que ele voltasse ás 17:00 hs em ponto. Chutei pra frente o horário. Faltava mais de meia hora. Contei a Sula e ela ameaçou ficar puta comigo. Ela queria voltar logo. Estávamos num estacionamento aberto e chuviscava. Lembrei-a discretamente que a aposta ainda corria e que ali poderia ser a minha última chance. Bufou, mas riu. Meio à contragosto ela entrou comigo e Thiago no banco de trás. Estava muito abafado.

E olha que o carro era grande, mas Thiago ocupava quase metade do assento traseiro, Sula e sua bunda, no meio e já despida de seu paletózinho no colo, ocupou um outro bom pedaço, e eu, de meia-bunda, esgueirei de lado recostando meio na porta, meio no encosto. Passei meu braço direito por detrás do pescoço dela e com a mão esquerda segurei o encosto da cabeça do banco do motorista. “AI, QUE CALOR!! MEU DEUS!!” disse Sula reamarrando o rabo de cavalo. Ela sempre foi muito calorenta. O cheiro do perfume dela tomou conta do carro. Silêncio. Daquele jeito não havia espaço para nada. Sula e eu nos entreolhamos. Pqp... que programa de Índio. Sula, quase teve uma crise de riso de tão surreal que aquela situação era. Também achei que tivesse feito uma cagada com aquela ideia. Mas... já era. Vamos tentar. Generosamente, Sula puxou um papo com Thiago. Ele respondia lacônica e timidamente olhando pra Janela. Não trocava olhares conosco. Ela me olhou com uma cara engraçada. Ri alto da cara dela, ela tinha um tempo de comédia muito bom às vezes. Tava calor mesmo dentro do carro. A Chuva apertou. Pra quebrar o silêncio ela solta: “AI... CHEGA PRA LÁ, MAX!!”, me empurrou mais pro canto ainda. Filha da Puta. Ri, e perguntei pq ela não empurrava o Thiago. Ela riu mais ainda da minha provocação. “UÉ... É QUE ELE É MAIOR DO QUE EU...HAHAHAH”. Virou pra ele e perguntou como uma professorinha do interior pq ele não falava nada, se tava bravo com a gente, o que a gente tinha feito. Pqp... só ela! Safadinha ela aproveitou e começou a cutucar ele nas costelas. Nada. “ELE SÓ VAI SAIR SE EU FIZER COSQUINHA...”, disse encaixando a mão na cintura dele. Arriscou até subir a axila. Nada. Fez um “cuti, cuti, cuti” tratando ele que nem bebê. Nem olhou. Explodimos numa gargalhada. Vamos combinar, aquilo tava muito engraçado. Ele até sorriu com o canto da boca depois. Eu estava muito perto do rosto de Sula, inebriando pelo cheiro dela, e aproveitando que Thiago olhava para a Janela, mordi a orelha dela longamente. Ela recolheu o pescoço colando o rosto no meu, mas resistiu bravamente. Olhou pra mim discretamente com uma cara de safada, que Meu Deus... Começou a falar amenidades pra distrair Thiago que a ignorava solenemente olhando pra fora, mas eu insisti... fui e mordi seu pescoço. Respirou fundo. Virou pra mim e disse sem som a dois dedos da minha boca: “PARA..., SÉRIO...”. Respeitei, mas vi que seu busto de arrepiou todo. O sutiã não tinha bojo, era tão fino quanto a camisa, e ela tinha bicos grandes. Ficaram eriçados. Entregaram ela. Tirei a mão direita detrás de sua cabeça e pincei o joelho dela por baixo de seu paletó no colo. Ela deu um pulo, as segurou o grito! De sacanagem ela cutucou minha costela quando meu braço voltou pra detrás de sua cabeça. Thiago ouviu, mas não reagiu. Nem acreditava que perderia a aposta. Silêncio de novo no carro. Mas Sula era terrível. Comecei a ter uma ereção, pq com a cara mais cínica do mundo ela começou a subir devagarinho minhas costelas com os dedos até as axilas. Eu estava preso pela posição. Risos baixos abafados de ambos. Meu pau ficou duro. Tombei a cabeça de lado em direção ao ombro de Sula, já perdendo o controle, e falei no seu ouvido quase implorando: “CARALHO, SULA... VAI DEVAGAR...”. Ela fez o contrário. Chegou com os dedos nas minhas axilas e acelerou. Surtei. A primeira gargalhada foi minha. Thiago olhou assustado. Comecei a mexer loucamente. Sula parou e fingia que não tava acontecendo nada, olhava pra frente. Thiago viu tudo e voltou os olhos pra janela. Sula riu pra dentro apertando os lábios fazendo tremer a mexa solta. Não aguentei e achei forças pra beijar Sula na boca. Ela retribuiu por que Thiago não viu. Arregalou os olhos qd viu que eu fiquei com batom na boca. Pegou um papel no bolso do paletó e tentou limpar minha boca rapidamente. Com a mão esquerda pincei novamente seu joelho. Ela deu um gritinho fino e pulou. O carro deve ter balançado com o pulo dela. Thiago olhou de novo, não viu o beijo, mas viu minha boca com batom ainda com certeza. Ela disse, pra disfarçar: 

-“THIAGO!! ME AJUDA ELE TÁ ME FAZENDO COSQUINHA!”, ele olhou... olhou... e riu!! 

Ah, tá... pqp!! Só faltava essa... Eu estava ereto no carro querendo agarrá-la, Sula com os seios explodindo, mal conseguíamos nos mexer, e além de perder a aposta o gigante ajudaria ELA a me torturar?!! Porra... Que fase!! Ainda bem que, apesar do risinho sádico, ele ignorou. Mas chutei o balde e a coisa ficou quente bem na frente dele: Minha mão desceu até a perna dela e começou a devorar a parte interna das coxas, disfarçado pelo paletó dela, onde ela sentia muito também. Ela estava suada nas pernas. Ela com um sorriso de nervoso começou a trancar as pernas. Com a outra mão eu brigava pra segurar a mão direita dela que alcançava minhas axilas com facilidade. O cheiro dela matava. Eu já ria baixo, mas copiosamente. Levava desvantagem pela minha posição. Ele percebeu e com sua mão esquerda tentava passar por detrás de minhas costas para alcançar talvez a outra axila cruelmente. Que mulher má! Comecei a me contorcer já sem esconder nada. “PARAAA!! HAHAHA PARA, PORRA!!!”. Eu estava com o pau muito duro e ela não parava. Thiago passou a assistir de camarote. “ME AJUDA AQUI, THIAGO, GUERRA DE COSQUINHA!!”, ouvi a desgraçada falar isso ainda. Ela ria de pura maldade. “PARA, SULAAA, DEBAIXO DO BRAÇO, NÃO... PARAA HAHAHAHAHAH“, falei até alto já entregando os pontos e todo torto. Minha cabeça tombou. Já era. Nem vi mais Thiago, esqueci a aposta. Minha cabeça começou a rodar. Falei no desespero: “THIAGOOO, FAZ ALGUMA COISA!! HAHAHAHAHAHA”

Foi quando o de melhor aconteceu. Ouvi uma voz grave e desengonçada quase gritar:

- “FAZ AQUI, MAX!!!”

Como um vingador Thiago virou-se de costas para a porta, pegou o braço direito de Sula e jogou para o teto. Um ninja. Com um golpe enterrou a mão direita nas costelas de Sula com tanta vontade, tanta intensidade, que a mulher trancou os olhos e abriu a boca num grito que nem conseguiu sair, começou a tremer o tronco descontroladamente e tombou a cabeça pra trás. Ainda sob efeito das cócegas dela, achei tão engraçado a frase “FAZ AQUI, MAX!!”, que fiquei rindo sozinho alguns ainda segundos me recuperando. Era o próprio Tonho da Lua falando. Durante algum tempo essa frase virou uma espécie de vinheta entre Sula e eu. Foi quando ouvi uma irreconhecível voz feminina sufocada e desesperada:

- “SOCORRO..., MAX... MAX!”

Sula de olhos já arregalados e perdidos no nada gargalhava tão intensamente que não saía nenhum som. Seu rosto vermelho e a boca vermelha escancarada revelava que ela tentava gritar e não conseguia. A mexa solta chicoteava na frente do rosto com a gargalhada sem som. Tremia tanto o tronco que sua blusa apertada já saia da saia revelando seu umbigo. Os seios chacoalhavam a medida q os dedos grandes de Thiago torturava suas costelas. A mão presa no teto. O rabo de cavalo aos poucos se desfazia. Que cena. Um ciúme doentio me subiu à garganta. Thiago respirava forte com olhos fixos nos seios de Sula destruíndo duramente sua resistência. Nunca havia visto Sula rir desse jeito com minhas cócegas. As costelas nem eram mortais assim. Ele estava roubando a voz dela. Observei aquela miragem de mulher. Sula estava entregue. Respirei fundo, esqueci o ciúme bobo, lembrei dos meus desejos subterrâneos e fiz o pior... pra ela: 

- “ISSO NÃO SEU FILHO DA PUTA, GRRRRRHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!”

Indefesa que ela estava, peguei seu outro braço, o esquerdo, e joguei para o teto do carro, assim como Thiago. Ela estava presa como sempre sonhei, comecei a dedilhar profundamente suas axilas! Seus cabelos começaram a chicotear. Após um grito, as gargalhadas finalmente se libertaram!! “HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA” Serpenteava aos toques no banco como uma naja entre nós dois totalmente imobilizada. Seu rosto ficou muito vermelho. O cheiro de fêmea dela subiu. Foi tão intenso que ela desesperou: seu quadril pulou umas duas vezes no banco fazendo uma de suas pernas passar para o banco da frente. Após isso tentou deslizar o corpo para frente em fuga. As mãos presas a impediram. Foi então em desespero, pisando o volante do carro com o pé direito, e a coluna lateral do carro com o esquerdo que jogou seu corpo todo para o colo de Thiago para fugir das minhas cócegas na axila esquerda. Ambos ficaram de frente para mim no banco traseiro. Thiago, felizardo, ganhou o maior presente que poderia ter em vida. Impassível tremia o cenho como um obstinado ao recebe-la em seu colo. Muito tarado. Mais que eu. Estava se excitando com certeza. Sula fazia quase uma expressão de dor ao ter as axilas devoradas. Já no colo dele os botões da blusa de Sula abriram aos poucos com os movimentos dele nas costelas. A cintura dela fininha deixava ela muito vulnerável. Muito mesmo. Podia contar suas costelas quando fazia. Ela sentia muito. Seus seios atrás de um sutiã branco balançavam com o ataque de Thiago! Ameaçavam sair. O cheiro dela começou a me matar. Já sem as axilas dela ao meu alcance dei a ordem fatal ao meu soldado mais devoto:

- “MAIS EM CIMA, THIAGO, MAIS EM CIMA!! ELA SENTE MAIS EM CIMA!!”
Com Sula literalmente no colo dele, após minha ordem, automaticamente ele encaixou as duas mãos grande embaixo dos braços de Sula. Suas axilas eram dele, naquele momento. “PERGUNTA ONDE ELA SENTE MAIS, THIAGO??”, pedi sadicamente. Ele perguntou e antes que ela respondesse aumentou a velocidade. A musa sentiu tanto essa mudança que sua língua ficou pra fora de tanto que abriu a boca para gargalhar. Com muitíssima intensidade Thiago arranhava com todos os dedos o fundo das axilas de Sula, alternando velocidade e lentidão, justamente o ponto mais sensível dela. Começou a dar uns soluços no meio da gargalhada. Fitando-me com os olhos mais arregalados do mundo naquele rosto branco ela esqueceu que estávamos na rua. Após alternar a velocidade de novo ele não se conteve: Um grito. Dois gritos! O segundo então, muito alto. Ainda bem que o carro estava fechado e isolado em um estacionamento vazio, e longe do prédio, por que os gritos de Sula podiam com certeza serem ouvidos. Os cantos dos seus olhos já liberavam lágrimas, com a testa franzida e boca entreaberta ela rebolava seu corpo intensamente fugindo dos dedos de Thiago, no colo dele. Reuniu forças: “VOCÊS HAHAHAHAH VÃO ME HAHAHAHAHHA MATARARARARARARA!! AAAAAIIIIIIIIIIIII!! HAHAHAHAHAHAHAH” quase não saiu essa frase de tanta gargalhada. Suas pernas viraram armas e zuniam perto de mim, ora passando para frente do carro, ora chutando-me o peito. Suas mãos se agarravam em qualquer coisa a fizesse fugir. Thiago trazia seu corpo de volta com facilidade toda a vez que ela se projetava para frente ou deslizava o corpo pra baixo. Mas ela não parava de rebolar. Observei com calma. Ele estava fazendo o que eu fazia com ela, só que mais bem-sucedido porque era bem mais forte que ela. “FAZ SÓ DEBAIXO DO BRAÇO THIAGO, ELA GOSTA!!”. Antes de ela gritar um “NÃÃOO!!” ele segurou um braço dela pra cima com uma mão, e com a outra passou a dedilhar como um pianista a axilas da garota. “VOCÊ TEM QUE SABOREAR, THIAGO, APROVEITAR...” Com o susto ela começou a estapear o forro do banco com a mão livre desesperada. Seu rosto agora estava coberto pela própria cabeleira. Duvido que não estivesse me odiando esse momento. E tudo isso rebolando muito no colo dele. Impossível ele não ter gozado. Impossível. Eu estava excitado só olhando. Conhecia aquela expressão de Sula também. Ela tava aos poucos se entregando:

- “PARA THIAGO!!! PARAAAAAAAAAAA!!! AQUI NÃÃÃÃÃÃÃO!!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAH!! EU TÔ SUADA!!! PAAAAAAAAAAAAAAARRRAAAAAAAAAA!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

Era verdade. Suas axilas revelavam pizzas de suor imensas. A blusa toda amarrotada era fina demais, além de úmida, deixava ela quase nua. Sula suava muito principalmente quando estava com tesão! Conhecia isso nela. Os dois eram bem grandes, ela no colo dele com os braços pra cima... tava um tesão de ver. Sua saia já estava na cintura. Sua camisa aberta até o meio. Thiago não podia ver porque os cabelos de Sula libertos cobriram todo seu rosto quando ela ficou no colo dele. Eu via apenas que sua respiração como um búfalo lançava alguns cachos perfumados dela para frente. Ela e ele estavam imparáveis. Chacoalhando os dois corpos, vi a testa dela franzir estranho, sua boca de botão entreaberta e olhos perdidos bem familiares reduzirem às potentes gargalhadas a risos menores, intercalados, já vi isso antes, não pensei duas vezes. Ela me olhou. Que ideia demoníaca eu tive. Com a mão esquerda driblei sua calcinha molhada e comecei a penetrá-la discretamente. Joguei o paletó dela por cima. Thiago não podia ver, entretido ao revezar as axilas que estava destruindo. Fiz com força. “PARA... HAHAHA...ISSO É COVARDIAAAA... PARA.... HAHAHA.”, disse sofregamente. Vi seus olhos fixarem em mim pedindo clemência. Sem clemência. Sua boca começou a respirar forte. Os cabelos saltaram ao lembrar dos dedos de Thiago. A cabeça de um lado para o outro com um sorriso permanente. Ela parou de rir por instantes, mas se contorcia. Não mais fugia e passou a movimentar com ritmo os quadris como no sexo o meu entrar e sair de dedos. Abriu a boca no limite. Começou a gemer. Gente... cada vez mais alto. Que loucura era aquela eu estava fazendo? Tombou a cabeça para trás e cravou as unhas no recosto dos bancos. Ela já tinha jogado a toalha. Ordenei ao Thiago para disfarçar:

-“MAIS, THIAGO!! MAIS!! FAZ MAIS FORTE!! ELA PAROU DE RIR!”

Thiago imediatamente começou movimentos fortíssimos com os dedos como se estivesse ariando uma panela. Nunca vi aquilo. Só que as panelas eras as axilas de Sula, que teve que rivalizar essas inapeláveis cócegas com um orgasmo iminente. Ela ria fino e baixo, mas se contorcia demais, era diferente de tudo que a vi fazer antes. Já entregue aos meus dedos contorcionistas ela gemia com a cabeça jogada para trás derrubada sobre o ombro esquerdo de Thiago. Pedi que ele perguntasse a Sula o que ela tava sentindo? Sarcasmo. Ele me manda: “TÁ SENTINDO MUITAS CÓCEGAS, DONA SULA?”, putz... hilário, mas ela mal deve te-lo ouvido. Suas pernas começaram a tremer com força, seus sapatos saíram, e ela se libertou de vez. Começou a dar umas quicadinhas muito sexies no colo de Thiago a medida que a gargalhada vinha e voltava. Não sei como ele não agarrou ela ali. A cara de Thiago por trás dos cabelos de Sula, exibindo um bico de prazer após uns 10 minutos de Sula esfregando-se no colo dele era impagável. Amigos, eu devia ser uma espécie de divindade para ele, que veio ao mundo para libertá-lo definitivamente do mundo da punheta. Aquilo era uma mulher de verdade quicando no colo dele e gemendo. “ELA SENTE MAIS DEVAGARINHO, THIAGO, FAZ DEVAGARINHO NELA...”, e lá ia ele, bem debaixo dos braços, cruel... para desespero dela que se contorcia como um touro e ria muito..., e eu com os dedos fazendo o trabalho sujo. E eu tinha certeza absoluta que ele nem desconfiou que eu estava a masturbando àquela hora. Até hoje não sabe. Bendito paletozinho. Sula suava, gente, muito. Para fugir talvez dos meus dedos deslizava pra frente seu quadril, e o ergueu com a força das pernas umas duas vezes pelo menos quase atingindo meu rosto e voltava com força ao colo do Gigante. E voltava a quicar gargalhando muito. Tesão puro. Ela estava profundamente excitada pq estava muito molhada. Aí veio a hora: Do nada ela foi pra frente com o tronco, exibindo os sutiãs suados dentro da blusa quase toda aberta, e não reagiu mais às cócegas loucas de Thiago. Parou. Ficou a centímetros de minha boca com os cabelos cobrindo sua face de boneca. Thiago não a puxou de volta, mas continuou as cócegas de forma menos intensa. Sua boca ofegava forte. Meus dedos não pararam pq eu sabia o que ela acontecendo. “GENTE..., GENTE... PARA!!! PELO AMOR DE DEUS... PARA...”, foi o que eu ouvi dela. Violentamente jogou-se para trás e bateu contra o tronco gordo de Thiago num estalo. Boca aberta no limite máximo, ela quicava novamente sensível que era nas axilas insaciáveis de cócegas, gemendo, suas mãos tremiam cravadas no estofado do banco. Parecia uma amazona de tão gostosa. Ela era linda. Riu com ele, mas gozou comigo (ciúme bobo). Que mulher. Ele pra variar ignorou e continuava as cócegas retomando a intensidade. Nem percebeu o que aconteceu. Cedo ou tarde ela voltaria a rir mesmo. Tratei de apressar as coisas. Vou para o inferno com certeza. Após o orgasmo, Sula ficava 10 vezes mais sensível. Enquanto ela recomeçava a rir aos poucos se contorcendo sobre o Thiago, devastando suas axilas úmidas de suor, eu vi que ela estava sem o sapato chique, segurei seu tornozelo com força, e por cima da meia fina iniciei cócegas cruéis no seu pé esquerdo. Sabia como fazê-la gritar com cócegas nos pés. Acariciei entre os dedos devagar, rodeava comas unhas com força, arranhava fortemente. Logo veio um “NO PÉ NÃÃÃÃÃOOOOOOO!!HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!” Ela reagia a tudo que eu fazia nos seus pés. Ordenei ao meu escudeiro Tonho da Lua: “DE NOVO MAX!! DAQUELE JEITO DEBAIXO DO BRAÇO!!”. Como uma missão a cumprir, ele trancou dois dedos fundos em cada axila dela e começou a cutucar intensamente, como fazemos com as costelas. “THIAGOOO, PARA!!! PAAAAAAAAAAARA!!! NÃÃÃOOO!!”, disse ela com um bico de choro lindo ao me ouvir. Sem saber ele fez o pior movimento de cócegas para ela. Insuportável. Ele fez o que eu gostaria de fazer com ela amarrada até ela não aguentar caso ganhasse a aposta. Um tesão fazê-la assim, sentindo a sua carne quente lá no fundo das axilas. Quando eu fazia ela cobria minha mão toda fechando os braços. Assim ela não aguenta. E ela não aguentou. Gritou o grito mais alto até aquela hora. Fiquei com medo, mas tava com muito tesão. Intensifiquei muito as cócegas também nos pés. Ela falou uns 5 “AI, NÃO...”, seguidos. Tinha perdido o controle total, como não conseguia libertar seu pé, começou a quicar muito rápido no colo de Thiago, muito rápido mesmo. Os dedos de Thiago cutucando ferozmente as axilas dela fizeram como uma roqueira com que seus cabelos subissem e descessem, seguidamente. Thiago, a fortaleza, começa a liberar os primeiros gemidos. Isso foi demais pra ela e pra ele:


- “GENTE, PARA!! HAHAHA!! AAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIII!!! JÁ TÁ BOM!!! HAHAHAHAHAHAHAHAH!!! CHEGA!!! TÁ MUITO, JÁ!!! CHEGA!!!! CHEGA!!!!! HAHAHHAHAHAHA AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!!! MAX!!! CHEGA!!! HAHAHAHAHAHHAHA GENTE, PARA!!!HAHAHAHAHAHAHAHAHAH!! THIAGO!!!! PARAAAAAAAAAAAAAA!!!! AAAHHHHHHHHH!!! SOCORRO!!!NÃO!!!!!! SOCORROOO!!!

Sinalizei que Thiago continuasse. Fodido, fodido e meio. O gigante fez o seu melhor. Ela nunca riu tanto com cócegas nas axilas sem estar presa, nem comigo, como nessa hora. Mas ela estava matando ele. As quicadinhas já teriam me feito gozar umas duas vezes. Aquelas coxas grossas expostas, com aquela saia justa quase na cintura, mostrando a calcinha... maldade demais. Aos poucos uma de suas mãos saiu das axilas e cobriu um seio de Sula. Começou a apertá-lo. Seus bicos estavam como facas. Gelei nessa hora, não sabia como reagir. Ele bufava na orelha dela, isso devia arrepiar muito ela, inclusive deve ter acelerado seu orgasmo tb. Aos poucos as pontas dos dedos entravam por dentro do sutiã. Ela suava tanto que rodelas de suor surgiam no lugar dos bicos dos seios no sutiã, exibindo suas auréolas dos seios castanhas. “MAIS PRA CIMA, THIAGÃO!!”, apelei já na conta do ciúme. Ele cagou. Thiago estava em vias de perder o controle mesmo. O ciúme me bateu com força. Precisava ser rápido. Segurando firme a coxa de Sula, com a mão esquerda roubava as últimas gotas de resistência dela. Meus dedos entravam entre os dedinhos do pé, mesmo com a meia fina e ela ria tanto que passou por uma crise de tosse. Não paramos. “HAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAH!!!! AAAAAIIIIIIIIIII!! HAHAHAHA!! AAAARRRGGGHHHH!!!”, torturávamos aquele mulherão impunemente. Comecei a achar que ela não estava percebendo a mão de Thiago no seio. Será? O que eu devia fazer? Meu ciúme queria chutá-lo pra fora, mas meu tesão queria ver até onde isso iria dar. Seu rosto escancarava sua boca de botão, que trancava os olhos a ponto de franzir a testa, e gargalhava tão ininterruptamente a ponto de salivar os cantos da boca. Seus braços em suspensão perdidos não ofereciam resistência mais a Thiago, que dedicava uma mão apertando um peito de Sula e outra arrancando espasmos dela ao se enterrarem bem fundo debaixo do braço. Ela respirou fundo após uma longa gargalhada e implorou tentando segurar as mãos dele:

- PAAAARRAAAHAHAHAHAHA!! COFF, COFF, COFF, HAHAHAHA GENTE!! TÁ MUITOOOO HAHAHAHAHA! AAAARRGHHHHH!!! NÃÃÃÃOOOOOOOOO!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH! MAAAAAXXX!!! AI... AI... AI...!!! HAHAHAHA EU VOU CHORAR!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!! AHHH! TÁ DEMAIS!! TÁ DEMAISSSSS HAHAHAHAHAHAHAHAHAH!! ARRRGGGHHHHHHHHHHH!!!

Thiago não aguentou mais, desceu a outra mão e já apertava consistentemente os seios de Sula, além de gemer um gemido à moda tonho da Lua. Só que ela tava tão entregue as cócegas que eu fazia dos seus pés, que mal conseguia se desvencilhar e ainda estrebuchava quicando freneticamente mais ainda no colo que Thiago. Um tesão. Estávamos presos num looping temporal. Mais do que isso, começou a dar uns gemidinhos de choro!! Observei aquela cena até o final. A verdade é que se continuássemos ela chegaria ao segundo orgasmo, principalmente se a penetrasse de novo. Mas, não, que loucura, Thiago já estava abusando dela. Ele já tinha perdido o filtro todo, e coberto pela cabeleira de Sula quase mordia sua orelha. Ora liberava umas bufadas que com certeza a faziam arrepiar do dedo do pé até o último fio de cabelo. Que droga. Aquilo era mais forte do que eu, aos poucos comecei a subir a mão direita nas suas coxas suadas, novamente, até a calcinha dela que se exibia diante de mim a cada vez que debatia as pernas. Mas antes de chegar, ela interrompeu:

- AI... AIIII.... PARA!! HAHAHHAAH!! THIAGO, PARA!!!!!!!! HAHAHAHAHAHA MAX, ELE TÁ PEGANDO NO MEU PEITOOOOO!!! EU VOU GRITAR!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!

Foi como sair de um transe imediatamente. Soltei seu pé do meu colo. Ela parou de rir puxou as mãos de Thiago dos peitos dela com força e falou brava:

- EU QUERO SAIR DO CARRO!! DEIXA EU SAIR DO CARRO!!!

Thiago abriu a porta e saiu. Ele estava com cara de assustando, pediu desculpa abafado, e exibia uma imensa mancha na calça. Não fosse o meu medo, teria rido muito. Assim que ela saiu, ele entrou. Chuviscava leve. Ela quis ficar na chuva. A medida que a calma voltava fui percebendo como fui escroto com ela. Procurei olha-la pelo parabrisa, mas estava de costas para o carro de braços cruzados. Recolocou a blusa por dentro da saia abotoou-a, e prendeu novamente o rabo de cavalo. Fiquei com medo, ela parecia muito brava. Thiago apesar de aparentar susto, fez o que se sabia melhor fazer (depois de cócegas, claro): Ficou em silêncio. Tive muito medo da besteira que fiz. Uns cinco minutos depois, seu Jandir chega, e toma-lhe um belo esporro de Sula, pelo atraso. Ele tentou justificar apontando o dedo pra mim. Não adiantou. Pediu que colocasse a caixa do banco do carona no banco detrás, entre mim e Thiago (graças a Deus, medo dele).

O carro partiu e chegou no escritório rápido. Pediu que descarregássemos o carro, pegou suas coisas e foi embora sem falar tchau. Fiquei preocupado. No dia seguinte ela faltou. Mandei um e-mail para ela (Finalzinho da década de 90, eu não tinha celular). Ela não respondeu. Meu Deus, me senti um babaca.

Voltou fria nos outros dias. Coincidência ou não, Thiago saiu do estágio. Sem festa. Ninguém nunca soube de nada. Eu nunca mais o vi. Os colegas de sala mal perceberam sua saída. Sula continuava fria comigo. 

Na outra semana passei algumas vezes por ela e ela nem olhou. Fiquei triste. A ficha caiu. Dor mesmo. Gostava muito dela, mais do que eu imaginava gostar. Ver aquela força da natureza que deitava comigo até outro dia, e não poder interagir me fez muito mal. Passei a não render bem. Perigava prejudicar a faculdade. À sós, conversei com meu chefe e pedi para sair do estágio. Quase um mês que ela não dirigia a palavra a mim. O arrependimento bateu forte. Nesse mesmo dia esbarrei com ela no corredor, segurei ela pelo braço, ela olhou seca como nunca. Olhei no fundo dos olhos dela e disse:

- “DESCULPA, CARA... DESCULPA MESMO. EU... EU... ADORO VOCÊ. NÃO FICA TRISTE COMIGO NÃO.... EU VOU EMBORA, TO SAINDO.”

Acho que a peguei de surpresa por que ela ficou me olhando alguns segundos. O que eu disse me tirou um peso enorme. Mas não aguentei o baque e chorei como um bebê num soluço só, na frente dela, de uma vez. Saí rápido sem falar nada. Ela ficou congelada. O dia seguinte foi burocrático e de até logo. Senti que o povo gostava de mim e me deu carinho. Compraram um bolinho de despedida. Comemos rápido. Considerava meu primeiro emprego, apesar de estágio. Sula nesse dia estava irrequieta. Passava inúmeras vezes na minha frente. Evitei olha-la. Não por mal, mas se fizesse poderia chorar de novo. No final do expediente peguei minhas coisas e todos vieram me dar um abraço. Quando ela surgiu na minha frente meus olhos derramaram de vez. Não imaginava. O abraço dela foi mais apertado que o normal. Coloquei as mãos no rosto, chorei copiosamente. Tapinhas de “NÃO FICA ASSIM, NÃO... VC VAI ARRUMAR OUTRO MELHOR...”. Todos entenderam que fosse porque eu estivesse saindo do meu primeiro emprego, do vínculo de amizades criado, mas não, era por ela. Ela segurou meu rosto com doçura e limpou meus olhos das lágrimas. Me deu um beijo no rosto. Não consegui olha-la nos olhos. “APAREÇA DE VEZ EM QUANDO...” disse com o queixo visivelmente trêmulo. Linda. Parecia a expressão de um bebê antes do choro. Virei as costas sem olhá-la e fui.

As semanas seguinte foram de readaptação. Dei um gás na facul. Procurei outro estágio. Arrumei. Deixei o tempo dar um jeito em Sula pra mim. Tive real noção do que sentia por ela nesses dias. Eu estava apaixonado e não percebia. Mas... é como me acostumei a dizer: Segue o baile. 
Quase um mês depois, olhando a caixa de entrada do meu e-mail do click21 (quem nunca?rs), vejo boiando uma mensagem recente da Sula perguntando sobre mim, falando amenidades, etc. Meu coração acelerou, mas o que fez outro lugar do meu corpo estremecer foi:

- “NÃO VAI PEGAR O PRÊMIO DA APOSTA QUE VOCÊ GANHOU, NÃO?”

                                                 ***

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Todas a arte deste conto você encontra nas obras:

VAMP RECODS 4 - ARTE REARTE E ROEL
MOM SWEET DREAMS – ARTE MILFTOON
NO INTERNET – ARTE HENTAIJA.COM

THIAGO – NO INTERNET – ARTE HENTAIJA.COM

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