sexta-feira, 27 de julho de 2018

CÓCEGAS EM CÁSSIA: A PROFESSORA SENSÍVEL


Sabe aquela professora gata que todo mundo sempre pensou em fazer cócegas até vê-la sair do controle. Pois bem, Cássia era essa professora. Uma covardia da natureza. Uma cabocla de orientais olhos rasgados com um nariz arrebitado, e com um sorriso raro de fazer tremer as pernas de qualquer galalau. O que dizer de pré-adolescentes em plena puberdade. A coisa aconteceu no último bimestre daquele ano, quando o professor de Português ficou doente e no seu lugar chegou simplesmente a mulher mais desejável da escola pra complementar as aulas do ano. Durante seus poucos dias em sala, o tempo parecia correr mais rápido que o normal tamanho era o olhar magnetico da morena. Desejável da ponta dos pés até o ultimo dio de cabelo.

Tato e Lucas por sua vez eram dois garotos inseparáveis. Desde muito meninos mesmo viviam grudados. Agora no auge da juventude já eram a alegria da escola, muito conhecidos pelas brincadeiras e o caos de provocavam onde quer que estivessem. Lucas, magrelo, mais tímido e com olhar penetrante fazia o tipo sonso, já Tato, um baixinho cabeludo, debochado e de sorriso fácil era o arrojo em forma de criança (ou não mais). Faziam muito mais do que sucesso com as colegas de sala. Faziam tudo que podiam fazer com elas, se é que me entendem amigos ticklers. Isso porque ninguém sabe ao certo quando e onde começou essa mania, mas bastava algumas dessas meninas andar com eles que logo logo em algum canto as viam atacadas pelos dois, nas axilas, pés, costelas chegando às lágrimas de tanta euforia e desespero. Eles eram muito cruéis, tinham método, observavam, etc. Os moleques eram verdadeiras jóias ticklers da categoria de base.

Nesse dia quente de meados de dezembro eles foram preocupados até a sala de professores pegar a nota da recuperação. Pelo horário já não havia ninguém na sala, quiçá no colégio, apenas ela, que por aquelas coisas do destino deixou os dois para último, aumentando a apreensão dos moleques. Mas era ela. Nunca havia conversado à sós com ela. A bela e inatingível Cássia. Ambos eram também fascinados pela beleza da mulher, assim como o resto do colégio. Lucas o primeiro a entrar na sala engoliu seco quando a viu sentada à mesa com uma camisetinha leve, quase translúcida, sob um ventilador de teto precário, por cujas mangas folgadas e abertas se viam todo o desenho dos seios grandes e o belo contorno das axilas, torso e outras áreas sensíveis da mulher despretensiosamente expostas. Sentada sobre a perna exibia o pé mais delicado que Tato já vira a vida, fazendo seu queixo desabar de vez. Seus imensos cabelos negros e lisos balançavam com o vento como um véu, ora expondo, ora cobrindo seus ângulos sexies. Com uma piscadinha de matar ela os convidou a se aproximarem.

- OLHA A DUPLA DA COSQUINHA AÍ... - e riu de apertar mais ainda os olhos orientais ajeitando as laterais do sutiã.

O coração dos meninos disparou ainda mais ao se posicionarem um de cada lado dela na mesa. Ela nunca havia rido pra eles antes. E como ela poderia saber disso? Certamente ela nesse pouco tempo já presenciara alguma tortura de alguma colega de sala, alguma menina contou, ou até algum professor passou a informação. De qualquer forma aquilo fez Lucas corar como que pego no flagra, já Tato não pareceu tão constrangido:

- ISSO É COISA DO LUCAS - disse apontando para o colega aos risos - EU SÓ AJUDO ELE!!

A resposta de Tato fez Cássia tombar a cabeça pra trás agora em uma gargalhada. Ela estava diferente da sala de aula, muito  descontraída, coisa que não se via. Deu pra ver o o umbigo dela com o subir da camiseta. Lucas não conseguia deixar de olhar seu decote frontal, a entrada dos seios bronzeados junto com o seu leve balançar durante gargalhada. Tudo era muito mágico pra eles e ela ainda pergunta sobre um desejo tão íntimo, tão primal. Para estudantes cheios de hormônios aquilo era nitroglicerina pura. Ela meneou com charme e depois de uma piscadinha começou a falar das provas. Mexia nos cabelos negros com propriedade exibindo as axilas grandes e lisas abusando dos sorrisos de canto de boca naquele rosto levemente oriental. Do nada puxou as provas deles. A de Lucas bem visível tinha inúmeras marcações em vermelho. Tato arregalou os olhos levou as mão à cabeça:

- NÃO, PROFESSORA! NÃO! NÃO REPROVA ELE! O QUE VAI SER DE MIM…? - e fez um olhar de cachorro pidão pra ela.

O magrelo se assustou também e segurou o braço da professora instintivamente num apelo. Simulou um biquinho de choro num raro momento de gracejo em meio a sua timidez. Cássia estava diferente, receptiva, ali era como eles, olhou com graciosidade, arqueou uma sobrancelha e destilou uma leve desconfiança ao dizer com sua voz maviosa:

- AH… SEI... TÁ PENSANDO QUE EU SOU QUE NEM ESSAS MENININHAS DO COLÉGIO VÍTIMAS DE VCS….- repetiu com ironia o mesmo biquinho de Lucas de um jeito indescritivelmente sexy.

A dupla se entreolhou descrente. Não era possível aquilo. Do que ela falava? Das cócegas inapeláveis no corpo das colegas de sala ou do fato de serem sucesso entre elas… Ficou a dúvida. Ela pareceu não perceber a confusão que criou e voltou-se para a prova compenetrada. O véu negro dos cabelos cobriu seu rosto parcialmente enquanto cruzava as pernas deixando o pé descalço livre quase tocando em Tato. Lucas ficou tão absorto pela dúvida que o acometeu que não disse absolutamente nada, coube então a Tato fazer a pergunta de um milhão de dólares:

- VC SENTE COSQUINHA PROFESSORA…? ENTÃO NÃO PODE REPROVAR A GENTE…, VIU? - falou o baixinho coçando a cabeça.

Lucas ficou rubro, mas Tato era realmente formidável, fez a pergunta no momento certo e com a dosagem de ousadia certa da sua idade. Cássia virou-se pra ele, apertou o nariz do garoto de um jeito que Lucas viu todo seu busto com o movimento do braço, e replicou desmerecendo o baixinho:

- COSQUINHA… NEM SINTO… - e dobrou-se a morena diante da prova novamente, se abanando com o calor insuportável da sala. 

Lucas quase foi a loucura. Aquela divindade inatingível passou a povoar todos os seus sonhos a partir daquele instante. Era a única resposta que uma mulher não pode dar para um tickler. E não... não era mais as coleguinhas da turma, era uma mulher… com seios! A cintura fina da cabocla se empinou ao se concentrar na contagem e distraiu-se dos dois por um momento. A mão do menino tremia por estar colado ao lado dela e sua axila quente se oferecia a menos de um palmo. Foi aí que o garoto se lembrou do porque era amigo inseparável de Tato:

- DÁ UMA CHANCE PRA ELE PROFESSORA… VAI…. - o garoto iniciou toques leves na cintura da moça.

Meu Deus! Ele tá fazendo cócegas nela! Lucas suando frio viu que o cabelo da professora começou a balançar com a força de Tato, mas ela não reagia. Não sentia nada. E pior, continuou corrigindo a prova! Assim os toques de Tato ficando cada vez mais fortes. Na cintura, subiam as costelas e nada. O cabeludinho ria de si mesmo enquanto Cássia se permitia aquele ataque sem passar o menor recibo. E Lucas? Ele não precisava perder essa oportunidade, não deveria, era daquelas que só acontece uma vez na vida! Ela pareceu disposta a dobrar a aposta quando ajeitou o cabelo atras da orelha com graça, justamente no lado que Tato investia sem o menor problema. Pura provocação. Um leve sorriso de deboche brotou no canto da boca da musa enquanto ela esmiuçava a prova. Tato e sua pequenina mão já visitavam o umbigo da Professora quando Lucas tomado por sabe-se lá o que, perguntou interrompendo os dois:

- CÁSSIA… ACHO QUE A SENHORA ERROU NA CORREÇÃO… - disse o meninote sem respirar ficando vermelho de vergonha.

A cabocla parou. Olhou pra ele com surpresa:

- ERREI… ONDE…? - manteve-se olhando a professora, enquanto Tato já usava as duas mãos nas costelas de Cássia que pareceu nem perceber.

Que pergunta sem sentido era aquela? Era o que dizia o olhar de Tato. A própria Cássia buscava a prova atrás de um erro qualquer, que Lucas mal sabia dizer qual era. Falou por falar, de nervoso com tudo aquilo, num relance. Faltava a ele coragem de torturar a professora junto com o amigo, mas ao mesmo tempo não queria perder aquela chance. por isso, fez. Ninguém entendeu. Mas ele manteve o blefe:

- A PRIMEIRA, CÁSSIA… - o menino olhudo apontou o topo do papel.

Foi a melhor resposta que ele deu na vida. Jamais se arrependeu.

A morena rapidamente esticou o braço pra pegar o liquid paper na ponta da mesa que usava. Lucas inexplicavelmente num golpe rápido correu a mão cheia, inteira, com todos os dedos por toda sua axila, desde quase o cotovelo até a lateral dos seios. Não foi suave, nem forte. Foi o suficiente para a beldade dar um grito alto e pular da cadeira com os olhos arregalados, fazendo seus seios chacoalharem por segundoss, enquanto por instinto ela cobriu rápido as axilas com as mãos. Ela ficou ofegante.

Eram levemente asperas com uma umidade que o excitou. Seu ombro e braço ficaram totalmente arrepiados.


- PELO AMOR DE DEUS!! NÃO FAZ ISSO, MENINO!! - disse surpresa pra Lucas - AI QUE NERVOSO, GENTE...HAHA. 

E desabou a rir de susto. Lucas ainda não havia processado o que tinha feito. Estava sufocando sua euforia com um silêncio. E Tato até parou as ineficientes cutucadas para olhá-la se encolher toda na cadeira. Com os olhos apertados de rir, ela continuou em meio aos risos de nervoso:

- AI! ASSIM NÃO VALEEEE!! TERRIVEIS VOCÊS, MONSTRINHOOOSS! HAHAHA!

Ela se divertiu ao final. Não ficou brava. Um misto de orgulho e tesão encheu Lucas de euforia. Tato ainda procurava entender algo que ele nem viu. Cássia se ajeitava na cadeira meio na defensiva temendo outro golpe baixo. Ela sentia poderosas cócegas nas axilas. aquele mulherão era sensível. Lucas, o campeão, sentiu toda a pele das axilas de Cássia com um movimento rápido, mas muito intenso, nem ele acreditava! Tato perguntou ainda:

- ONDE VOCÊ FEZ., LUCAS? - pulava de um lado para o outro o baixinho.
- EM LUGAR NENHUM!! HAHAHAHA DEIXA DE SER CURIOSO!! SE ELE CONTAR PRA VOCÊ, TÁ REPROVADO!! HAHAHAHA

Lucas quase explodiu de tesão ao percebê-la tão sensível. Ela deu uma última olhada pra ele com certa surpresa e um leve toque malícia. Seu busto ainda exibia o arrepio. Ninguém faz isso numa mulher impunemente. Ele descobriu ali o que isso provoca numa mulher sensível.
O papo tava delicioso demais, mas dali não passou. Cássia daquele dia em diante virou um sonho de consumo para os dois. Para Lucas porque queria reviver essa sensação novamente e o quanto antes, e para Tato porque também queria realizar o sonho de vê-la ser torturada, pq esteve perto e não conseguiu. Saíram da sala, além de aprovados, com uma ansiedade imensa para que se chegasse o próximo ano o mais rápido. Juraram que tentariam repetir aquilo com aquela mesma musa um para o outro, um juramento. Custasse o que custasse, era uma missão. Antes de saírem da sala Lucas ainda viu a bela índia de costas… suas coxas apertadas contra a cadeira e o peso de seus seios tocando a mesa. Cássia sentia cócegas… e muito. Onde mais ela poderia sentir?

- TCHAU, PROFESSORA DA COSQUINHA!! - e abanou com a mão pequenina na saída da sala, Tato.

Cássia mandou um beijo de longe com todo o charme do mundo e respondeu provocativa:

- EU NÃO SINTO COSQUINHA, NÃO, MÃOZINHA NERVOSA!HAHA!

A partir dali eles tinham a certeza de que tinham uma missão a cumprir.


***

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CASSIA  - BULLETS AND LAUGHTER – ARTE VARGAS E DUARTE
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